A Família é a resposta à crise... Será??

Bento XVI propôs as virtudes da família como exemplo para resolver a crise económica, ao receber os participantes da jornada "Família, empresa: superar a crise com novas formas de solidariedade", organizada pela Fundação Centesimus Annus.
Durante a audiência, o papa destacou que o mundo do trabalho, da economia e da empresa têm que se guiar pela cáritas, pelo amor, porque “o modelo familiar da lógica do amor, da gratuidade e da doação tem uma dimensão universal”.
O pontífice explicou que a justiça comutativa e a distributiva não são suficientes na convivência social.
“Para a verdadeira justiça, é necessária a gratuidade e a solidariedade”.
“A solidariedade é todos se sentirem responsáveis por todos; por isso ela não pode ser deixada só nas mãos do Estado”.
“Antes, pensava-se que a justiça vinha primeiro e a gratuidade depois, como um complemento, mas hoje é necessário dizer que sem a gratuidade não se consegue nem sequer a justiça”.
O papa indicou que “não é dever da Igreja definir as vias para encarar a crise actual”. “Porém”, prosseguiu, “os cristãos têm o dever de denunciar os males, testemunhar e manter vivos os valores em que se fundamenta a dignidade da pessoa, e promover as formas de solidariedade que favorecem o bem comum, para que a humanidade se torne a família de Deus”.

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